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27 de agosto de 2011

C H MACKINTOSH


Pregador irlandez e expositor bíblico
“Amar a Cristo é provado quando aquele que diz que o ama faz o que ele manda fazer, sem pestanejar e sem muitas perguntas e não somente fica a falar: Senhor….Senhor…”

“É muito melhor ser esvaziado por causa das coisas do céu do que ser cheio das tristezas da terra”

“É totalmente inútil falarmos que o juízo de Deus está perto quando encontramos o nosso lugar, nossa porção e o nosso contentamento na mesma cena e situaçào que está para ser julgada”


Nós sentimos a imensa importância de aprender o mais cedo possível sobre a necessidade do bom testemunho. Nós fomos chamados a fazer o “trabalho do evangelista“ e não nos moveremos para outra labuta sobre nenhuma circunstância, porque temos visto grandes evangelistas abandonarem seu trabalho e agora se tornarem professores de sala de aula. Nada contra os professores, mas os que foram chamados para estarem na linha de frente tem de permanecer lá.
É uma pena que nos deias de hoje um verdadeiro evangelista seja tão raro como um verdadeiro pastor. Os dois são conectados por uma linha tênue. Aqueles que tratam com desdém o trabalho do evangelista pode ser tido seguramente como portador de uma visão espiritual muito curta. Na história da igreja, os grandes santos de Deus sempre defenderam e enfatizaram o trabalho do evangelista Os evangelistas do novo testamento não eram pessoas de grandes dons espirituais, mas amavam ao Senhor de todo coração e tinham enorme cuidado com as almas perdidas e faziam de tido para encaminhá-las ao aprisco do Bom Pastor
Charles Henry Mackintosh 025 - O JULGAR OS OUTROS Muitos aplicam Mt 7:1 de forma incorrecta, como se o cristão não devesse julgar absolutamente. O engano de tal interpretação torna-se evidente ao ler o versículo 15 deste mesmo capítulo: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós com vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos rapaces”. Como poderíamos “guardar-nos dos falsos profetas” se não tivéssemos que julgar, em absoluto? O que não devemos julgar são os motivos do coração. Mas, é nosso dever julgar a conduta e a doutrina de outros. Isto fica claro ao ler 1Co 5:12-13: “Porque razão teria eu para julgar aos que estão fora? Não julgais vós aos que estão dentro? Porque aos que estão fora, Deus os julgará. Tirem, pois, a esse perverso de entre vós.” O que quer dizer isto? Que os cristãos claramente têm a obrigação de julgar uma má conduta e de tirar do meio deles o ofensor impenitente. Se os Coríntios não o tivessem feito, Deus tê-los-ia tido de julgar a eles. Por último, leiamos 1Jo 4:1: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” O que quer dizer isto? Claramente que os cristãos têm a obrigação de julgar a doutrina de todo aquele que vem a eles, e de rechaçar as que são falsas.
por C. H. Mackintosh 032 - A ATITUDE QUE DEUS ESPERA DAQUELE QUE É CRITICADO Queira Deus conceder-nos a graça de nos guardar desse mal tão vil de falarmos mal dos demais. Vigiemos para não sermos achados incorrendo neste mal contra aqueles que são tão queridos para Ele, e que tanto O ofende. Não há um só membro do povo de Deus no qual não possamos achar algo de bom, contanto que o busquemos da maneira correcta. Ocupemo-nos unicamente no bom; detenhamo-nos no bom e procuremos fortalecê-lo e desenvolvê-lo de todas as maneiras possíveis. Por outro lado, se não temos podido descobrir o bom no nosso irmão e companheiro de serviço, se o nosso olho só conseguiu ver extravagâncias, se não temos conseguido achar a faísca de vida entre as cinzas, a pedra preciosa no meio das impurezas; se só vimos o que era da natureza carnal, nesse caso corramos o véu do silêncio sobre o nosso irmão, com amor e benevolência, e dele falemos somente ante o Trono da Graça. Do mesmo modo, quando nos tocar estarmos em companhia daqueles que dão rédea solta ao perverso costume de falar contra os filhos de Deus, se não conseguirmos mudar o curso da conversação, levantemo-nos e abandonemos esse lugar, dando com isso testemunho contra o que é tão aborrecível para Cristo. Jamais nos sentemos junto a um difamador, para escutá-lo. Podemos estar seguros de que está fazendo a obra do diabo, e infligindo um dano positivo a três distintas pessoas: a si mesmo, ao seu ouvinte e ao sujeito que é alvo das suas censuras.
Há algo de perfeita beleza no modo como Moisés se conduziu na cena ante nós (Números 12). Mostrou-se seriamente um homem manso, não somente no caso de Eldad e Meldad, mas também no assunto mais angustiante e delicado de Aarão e Mirian. No primeiro caso, em vez de estar ciumento daqueles que foram chamados a compartilhar a sua dignidade e responsabilidade, regozija-se da obra deles, e roga para que todo o povo de Deus possa possuir o mesmo privilégio sagrado. No segundo caso, em vez de experimentar e guardar ressentimento contra o seu irmão e a sua irmã, esteve bem disposto em seguida a tomar o lugar de intercessor: “E disse Aarão a Moisés: Ah! meu senhor, não ponha agora sobre nós este pecado; porque loucamente actuamos, e pecamos. Não fique ela agora como a que nasce morta, que ao sair do ventre da sua mãe, tem já consumida metade da sua carne. Então Moisés clamou a Jeová, dizendo: Rogo-te, Oh Deus, que a sares agora” (Nm 12:11-13). Aqui Moisés exala o espírito do seu Senhor, e roga pelos que falaram tão azedamente contra ele. Esta era a vitória, a vitória de um homem manso, a vitória da graça. Um homem que conhece o seu verdadeiro lugar ante Deus, é capaz de elevar-se acima de todos os males que se dizem dele; e não se aflige com eles, a não ser unicamente por aqueles que os pronunciam. É capaz de perdoá-los. Não é susceptível, não é tenaz, nem ocupado em si mesmo. Sabe que ninguém o poderá colocar por debaixo do que mereça; e, por tal motivo, se alguém falar contra ele, pode inclinar a cabeça com mansidão e continuar o seu caminho, encomendando-se a si mesmo e à sua causa a Aquele “que julga justamente” e que “pagará a cada um conforme à suas obras” (1Pe 2:23; Rm 2:6). Tal é a verdadeira dignidade. Tomara que possamos compreendê-la um pouco melhor, e então não estaremos tão dispostos a acender-nos em ira quando alguém creia que é justo falar com descrédito de nós ou da nossa obra; pelo contrário, bem podemos elevar os nossos corações em fervente oração por eles, trazendo assim bênção sobre eles e sobre as nossas almas! C. H. M. Notas sobre o Pentateuco, Números, Capítulo 1. Tradução de Carlos António da R

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