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26 de abril de 2013

Menno Simons - Fundador da igreja Menonita


FUNDADOR DA IGREJA MEMONITA






Menno Simons converteu-se ao movimento

“Anabatista” em 1536. Viajou por todo o Noroeste da

Europa animando e apoiando aos perseguidos, por meio

da pregação, bem como escrevendo tratados que

defendiam a fé e estilo de vida que aqueles, que haviam

abraçado a nova fé, levavam. Ainda sendo um sacerdote

católico no princípio, Menno Simons se encontra fazendo

perguntas a si próprio como nunca o havia feito antes.

Foram três as razões da sua conversão ao

“protestantismo”: A transubstanciação (conversão do pão

no corpo de Cristo), o anabatismo (o segundo batismo), e

o testemunho pessoal de seu irmão. Menno Simons

escreveu quase duas dúzias de livros e, folhetos que foram

de grande ajuda para a dispersa e as vezes confundida irmandade.

 
 

A grandeza de Menno não reside tanto na sua

 

eloqüência, ainda que era um bom orador, nem na sua arte

 

literária, ainda que podia escrever bem para o povo

 

comum. Não era um grande teólogo, ainda que sabia

 

apresentar os ensinos da Bíblia com força e claridade.

 

Tampouco foi um grande organizador, ainda que prestou

 

um verdadeiro serviço para a nascente Igreja mediante a

 

orientação que deu a bispos e pastores. Mas Menno foi um

 

dos grandes líderes religiosos de sua época e de sua nação,

 

talvez o mais notável dos Países Baixos, em seu tempo. A

 

sua obra e influência tem tido um valor permanente na

 

história da Igreja que leva o seu nome e através delas, a

 

sua importância tem chegado ao maior número de igrejas

 

livres da Inglaterra e da América.

 

 

 

A grandeza de Menno Simons reside em três fatores

 

essenciais:

 

1-seu caráter,

 

2- seus escritos,

 

3-sua mensagem.

 

Seu caráter constituiu uma força firme, segura, construtiva, nos

 

longos e duros anos de perseguição e angústia, desde 1535

 

a 1560, com a sua profunda convicção, devoção

 

inabalável, valor intrépido, e serena confiança. Seus

 

escritos, ainda que pareçam ao considerá-los em conjunto,

 

repetidos e insignificantes, incluem alguns tratados

 

admiráveis para a época, sutís, simples, bem ajustados ao

 

seu propósito.Chegaram ao povo comum no seu devido

 

tempo e foram poderosos agentes para a edificação e

 

fortificação da Igreja e para conseguir novos aderentes.

 

Mas, mais do que tudo, foi a mensagem de Menno, o que

 

fez dele o grande líder de uma grande causa. Não

 

construiu um novo sistema de Teologia, nem descobriu

 

um princípio novo, nem algum que tenha sido por um

 

longo tempo esquecido; alcançou, simplesmente uma clara

 

visão dos ideais bíblicos fundamentais: o ideal da

 

santidade prática e o ideal do alto posto da Igreja na vida

 

do crente e na causa de CristoPara ele, o Cristianismo era algo mais

 

do que uma mera fé; era fé e obras. E este Cristianismo

 

prático significava para Menno o abandono absoluto por

 

parte do cristão, de todo tipo de contenda e guerra, em

 

fim, do uso da força em qualquer forma, assim como a

 

completa separação do pecado da sociedade mundana. O

 

ideal da Igreja que Menno sustentava, era o princípio da

 

doutrina e vida cristãs em seu conceito cabal. Para ele, a

 

Igreja era a representante e agente de Cristo no mundo, e

 

como tal, devia manter-se santa e pura na vida e doutrina e

 

dar um fiel testemunho até a Sua segunda vinda

 

 

 

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