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25 de julho de 2015

Samuel Marinus Zwemer, “O Apóstolo do Islã”



 Samuel M Zwemer
“O Apóstolo do Islã”




 
 Samuel M Zwemer
Neste dia, 12 de abril de 1867, nasce Samuel Marinus Zwemer em Vriesland, no Michigan, nos Estados Unidos da América e morreu em Nova Yorque em 2 de abril de 1952, também nos Estados Unidos da América. Este missionário norte-americano pelo seu pioneirismo missionário entre os povos de língua árabe e de religião maometana foi denominado pelos estudiosos norte-americanos do movimento de Missões como o “O Apóstolo do Islã”

Samuel Marinus Zwemer era o décimo terceiro filho, entre quinze irmãos. Os seus pais eram cristãos dedicados, que emigraram da Europa, e eram membros fiéis da Igreja Reformada Holandesa. A sua mãe dedicou-o ao Senhor assim que ele nasceu.

Foi educado no Hope College, Holland, Michigan, (A.B., 1887) e no New Brunswick Theological Seminary (1890). Enquanto frequentava o Hope College, decidiu ser missionário no mundo árabe. Zwemer ofereceu-se para trabalhar entre os muçulmanos. Em 1888 não existia nenhuma organização missionária cristã norte-americana a trabalhar no mundo muçulmano. Em 1890 ele viajou para Beirut, onde começou o seu estudo do árabe. Pouco depois viajou para o Cairo e decidiu começar a sua obra missionária em Basora, onde trabalhou denodadamente durante seis anos. 

Ali casou-se com Amy Wilkes em 18 de maio de 1896, uma missionária enfermeira natural da Austrália. Mais tarde começaram juntos uma nova missão no Bahrein, território então administrado sob poder britânico. Mais tarde, ele e a esposa mudaram-se de novo para Basora, no golfo Pérsico, e aí começaram um ministério missionário que, embora os resultados tivessem sido pouco visíveis, abriu o caminho para alcançar com o Evangelho os muçulmanos mais fanáticos. Mais tarde a missão mudou-se para o Cairo. E mais tarde o campo do ministério de Zwemer alcançou o mundo inteiro. Ele escreveu mais de cinquenta livros, pregou em cada lugar, aonde os cristãos se deixaram avivar pelo Senhor, e testemunhou fielmente do Seu Senhor a qualquer pessoa que conversasse com ele.

Foi o organizador e o presidente da conferência missionária no Cairo em 1906, ainda que residindo principalmente nos Estados Unidos entre 1905 e 1910, aí foi fazendo muita obra missionária principalmente a nível de passar a informação do campo missionário nas Igrejas da sua denominação. Em 1910 voltou para o campo missionário nos países banhados pelo Golfo Pérsico. No ano de 1912 começou a ensinar no seminário presbiteriano no Cairo, a cidade onde a mais antiga e influente universidade islâmica, a Al-Azhar, está situada. Depois durante os anos seguintes viajou extensamente pelo norte da África, também o fez pela Índia e Indonésia, inclusive viajou até à China, onde foi convidado a falar em mesquitas em várias cidades, por causa da sua capacidade para falar árabe e ao seu entendimento do islã.

 Em 1929 foi designado professor de missões e de história da religião em Princeton Theological Seminary, onde ensinou até 1938, embora sem deixar de falar em institutos, seminários, convenções e Igrejas, onde inspirou e mobilizou muitos para o campo missionário. Depois de pronunciar três conferências numa reunião do “Inter-Varsity Christian Fellowship” em Nova Iorque, no princípio do ano de 1952, sofreu um ataque de coração, e em consequência do qual morreu pouco depois, em 2 de abril do mesmo ano.

Samuel Marinus Zwemer foi famosamente rejeitado pela “American Missionary Society” pelo que ele foi sem quaisquer apoios para o campo missionário. Editou a publicação de o “Moslem World” (O mundo muçulmano) durante muitos anos. Ele foi influente na mobilização de muitos cristãos para o trabalho missionário em países islâmicos.

De acordo com Ruth A. Tucker, (estudiosa de Missões) os convertidos de Samuel Zwemer eram "provavelmente menos de uma dúzia no fim de quase quarenta anos do seu serviço missionário" e a sua maior contribuição "para as missões foi a de mobilizar os cristãos para a necessidade da evangelização entre os muçulmanos."
Escreveu “Arábia, the Cradle of Islam, with an Account of Islam and Mission-Work” (Nova Iorque, 1900); Raymond Lull, First Missionary to the Moslems (1902); “Topsy-Turvy Land: Arábia Pictured for Children” (em colaboração com a sua esposa; 1902); “Islam: A Challenge to Faith (1908); Nearer and Farther East: Studies of Moslem Lands and Siam, Burma, and Korea” (em colaboração com A. J. Brown; 1908); “The Unoccupied Mission Fields of a África and a Ásia” (1911); “Daylight in the Harem” (1911; em colaboração com Annie Vão Sommer) e parte de  “Islam and Missions” (1911). Em 1911 começou a publicação do “The Moslem World”, editado em Londres, e colaborou com Annie Van Sommer na edição de “Our Moslem Sisters” (Nova Iorque, 1907) e com E. M. Wherry e J. L. Barton editando “Mohammedan World of To-Day” (1907).

Carlos António da Rocha

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