Marcadores

10 de junho de 2015

OSWALD SMITH - PAIXÃO PELAS ALMAS

OSWALD SMITH
PAIXÃO PELAS ALMAS
RESUMO DO CAPITULO 1
O Derramamento do Espírito
 



No reavivamento espiritual moderno. Se todos tivéssemos fé para esperar que Deus, em oração intensamente confiante, haveria um genuíno reavivamento criado pelo Espírito Santo, e o Deus vivo receberia toda a glória. Na Mandchúria e na China, quando nada mais fazíamos além de pregar o Evangelho e dirigir o povo em oração, mantendo-nos sempre fora do foco das atenções, vimos as mais extraordinárias manifestações de poder divino.
Fosse eu milionário, poria nas mãos de cada lar cristão, em nosso continente e no exterior, um exemplar do livro “Paixão por Almas”. Depois ficaria esperando, com plena confiança, um reavivamento que sacudiria finalmente o mundo todo. (Prefácio de Billy Graham)
 
Aconteceu em 1904. O País de Gales estava em chamas. A nação se afastara muito de Deus. As condições espirituais eram realmente ruins. A freqüência às igrejas atingira um nível baixíssimo. E o pecado se alastrava por todos os lados.
 
De súbito, como um furacão inesperado, o Espírito de Deus
soprou vigorosamente sobre a terra. As igrejas tornaram-se apinhadas de novo, de tal modo que multidões ficavam impossibilitadas de entrar. As reuniões perduravam das dez da manhã até à meia noite. Três cultos completos eram realizados todos os dias. Evan
Roberts foi o instrumento humano usado, mas havia pouquíssima pregação. Os cânticos, os testemunhos e a oração eram as características preeminentes. Não havia hinários; os
hinos haviam sido aprendidos na infância. Tampouco havia corais, pois todos participavam dos cânticos. Nem havia coletas, avisos, anúncios, e nenhum tipo de propaganda.

Nunca antes acontecera algo semelhante no País de Gales, com resultados tão extensos e duradouros. Os incrédulos se convertiam, os beberrões, gatunos e jogadores profissionais eram salvos, e milhares voltavam a ser cidadãos respeitáveis. Confissões de pecados horrendos se faziam ouvir por toda parte, dívidas antigas eram saldadas. Os teatros foram obrigados a fechar as portas, por falta de espectadores. As mulas das minas de carvão se recusavam a trabalhar, tão desacostumadas estavam com o tratamento humano delicado. Em cinco semanas, vinte mil pessoas se uniram às igrejas.
 
Havia tremor, choro, soluços e clamor em alta voz, pedindo misericórdia. Às vezes o barulho do povo era tal que nem se conseguia ouvir o pregador. Centenas de ouvintes caíam desfalecidos. Algumas pessoas clamavam: “A espada de dois gumes está me cortando em pedaços”. Um ímpio zombador, que viera divertir-se, caiu ao solo como um cão danado, e bradou: “Deus me feriu!”.
Contendas foram solucionadas, bêbados foram recuperados, adúlteros se arrependeram, e homicidas
confessaram seus crimes e se converteram, tendo sido perdoados. Ladrões devolveram os bens que haviam furtado. Muitas pessoas abandonaram seus pecados de uma vida inteira.

Será que precisamos de um reavivamento assim? Ouça!
Quantas das nossas congregações estão semivazias, com metade
de seus bancos desocupados, domingo após domingo?
Quão numerosa é a multidão de pessoas que jamais entrou na casa de Deus?
Quantas igrejas têm culto de oração, no meio da semana, frutíferos e prósperos, cheios de crentes? Onde está a fome das coisas espirituais?

 –Agora, pensemos em nossas universidades e seminários,
tanto em nosso país como nos campos missionários, onde se ensina a “alta crítica”, ou o modernismo teológico. O ensino nesses lugares é que Jesus nunca realizou um único milagre,
nunca ressuscitou dentre os mortos, não nasceu de uma virgem, não morreu em nosso lugar e não voltará para arrebatar sua Igreja.
 
Quantos crentes professos estão vivendo a vida de Cristo diante dos homens?
Quão parecidos com o mundo os crentes estão se tornando!
Quão pouca oposição sofre o crente!

Onde estão as perseguições lançadas contra a Igreja Primitiva?

Como é fácil ser cristão hoje!

E que diremos do ministério evangélico? Os ministros
procuram persuadir, converter e salvar por intermédio de sua mensagem? Quantas almas são conquistadas pela pregação da Palavra?

Ah, meu amigo, estamos sobrecarregados com incontáveis atividades eclesiásticas, enquanto o verdadeiro trabalho da igreja, que é evangelizar o mundo e ganhar os
perdidos para Cristo, está quase inteiramente negligenciado.
Onde está a convicção de pecado que antes percebíamos?

Sim, é verdade que os homens se têm esquecido de Deus.
O pecado aumenta por todas as partes. O pregador já não consegue mais chamar a atenção do povo. Nada existe, além de um derramamento do Espírito de Deus, que seja capaz de resolver esse problema. Reavivamentos assim têm transformado centenas e centenas de comunidades, e também podem
transformar a sua.

Então, como podemos provocar o derramamento abundante
do Espírito Santo?

Talvez você responda: “Pela oração”. É
verdade, você acertou. Mas é preciso incluir algo antes da oração. Temos de resolver, antes de mais nada, o problema do pecado. Ao menos que nossas vidas sejam retas aos olhos de
Deus, a menos que o pecado haja sido abandonado, podemos orar até o dia do juízo, que o reavivamento espiritual nunca ocorrerá. “Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós,para que não vos ouça” (Isaías 59:2).
 
Em Joel 2.14 o Senhor diz: “Voltai para mim de todo o vosso coração, com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes. Voltai para o Senhor vosso Deus, porque ele é misericordioso e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em amor, e se arrepende do mal”.

Muito bem, meu prezado amigo, não sei qual é o seu pecado. Só você e Deus o conhecem bem. Mas quero que você
pense nisto: seria melhor que você interrompesse a sua oração e
se levantasse, que você não mais continuasse ajoelhado, e se
prontificasse a resolver esse problema, arrependendo-se de seu pecado. “Se eu no coração contemplara o pecado, o Senhor não me teria ouvido” (Salmos 66:18).
Permita que Deus perscrute o seu coração e lhe revele todo o empecilho. O pecado tem de ser confessado e abandonado. É possível que você tenha que fazer restituição.
 
Escute bem! Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, proclamai um dia de assembléia solene. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos, e os que mamam. Saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu tálamo. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa o teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?”
 
Ah! Meu irmão, você está orando? Você implora a Deus em favor de sua cidade? Você o procura noite e dia, visando o derramamento do seu espírito? Pois esta é de fato a hora de orar.
Somos informados acerca de uma época, no trabalho de Finney, em que o avivamento esfriou. Então ele fez um pacto com os jovens a fim de que orassem ao alvorecer, ao meio dia e ao crepúsculo, em seus aposentos, durante uma semana. O espírito
começou a ser derramado novamente, e antes do fim daquela semana as concentrações aumentaram.
 
É claro que nossa oração deve ser confiante, deve ser a oração que aguarda a resposta. Se Deus despertar corações para que orem em favor de um reavivamento, é sinal certo de que o Senhor quer derramar seu espírito. E Deus é sempre fiel à sua Palavra. “Farei descer a chuva a seu tempo; chuvas de benção
serão” (Ezequiel 34:26).
As suas promessas nunca falham.
Tenhamos fé! Esperemos um despertamento espiritual!
Então é isso, meu irmão, a dificuldade não está no lado de Deus. Mas está aqui mesmo, conosco. Deus está disposto a socorrer-nos, esperando por muito tempo.
 
FIM DO CAP 1

CONTEÚDO DO LIVRO
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
O Derramamento do Espírito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
A Responsabilidade pelo Reavivamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Parto de Alma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Poder do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Convicção de Pecado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Obstáculos ao Reavivamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Fé para o Reavivamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Fome de Reavivamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
Está morto o Evangelismo? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
A Necessidade do Momento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
Evangelismo: Resposta de Deus a um Mundo que Sofre . . . . . . . . 104

Deus manifesta Seu Poder nos Reavivamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118

Um comentário:

SE VOCÊ LEMBRA DE ALGUM HERÓI DA FÉ QUE NÃO FOI MENCIONADO, POR FAVOR MANDE UM E-MAIL PARA Gelsonlara@sbcglobal.net